O ano de 2020 teve forte impacto no comercio eletrônico brasileiro. O setor, que já vivia uma tendência de crescimento, teve com a pandemia de Covid-19 o impulso definitivo para tornar as compras pela internet algo tão comum e corriqueiro quanto ir à padaria da esquina para comprar pães (que também já são vendidos online).
Em 2019, uma pesquisa da empresa de comércio eletrônico Nuvemshop indicou que, naquele ano, 87 milhões de consumidores brasileiros fizeram compras pela internet.
Mais recentemente, uma outra pesquisa, desta vez realizada pela EbitNielsen, mostrou que 11.5 milhões de brasileiros tiveram sua primeira experiência de compras através de dispositivos eletrônicos ligados à internet.
No total, em 2020, estima-se que quase 100 milhões de brasileiros, ou praticamente a metade da população, adquiram produtos de forma virtual.
Para 2021, a expectativa é que as vendas de e-commerce cresçam 26%, com faturamento previsto em R$ 110 bilhões.
E nesse rico ambiente onde se encontra de tudo, produtos especiais, normalmente difíceis de serem encontrados no comércio convencional, ganham espaço. É o que já tem acontecido com muitos produtos tradicionais de regiões demarcadas por Indicações Geográficas brasileiras, por exemplo.
Produtores inseridos nessas regiões já garantem bons negócios em vendas diretas ao consumidor através de redes sociais como WhatsApp e Instagram.